Aposentadoria por fibromialgia: quais são os benefícios garantidos pelo INSS?

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A fibromialgia é uma condição médica crônica caracterizada por dor generalizada, fadiga, problemas de memória e alterações de humor. A condição não só compromete a qualidade de vida, mas também pode ser debilitante a ponto de comprometer a capacidade de uma pessoa trabalhar, levando muitas vezes à necessidade de aposentadoria por invalidez.

Nesse cenário, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) desempenha um papel essencial, pois é o órgão responsável pelo pagamento dos benefícios de aposentadoria e outros direitos destinados àqueles que, por motivos de saúde, não podem continuar a trabalhar.

No entanto, para garantir o acesso a esses benefícios, é primordial que as pessoas afetadas pela fibromialgia conheçam seus direitos e as condições necessárias para solicitar esses suportes. Hoje, exploraremos a aposentadoria por fibromialgia, incapacidade para trabalhar e direitos garantidos pelo INSS para quem enfrenta essa luta diária.

Entendendo a fibromialgia e suas implicações

Para entender a aposentadoria por fibromialgia, precisamos entender melhor a enfermidade em si. Essa doença costuma ser diagnosticada em pessoas com idade produtiva e pode chegar a um ponto tão crítico que o paciente seja obrigado a se afastar de suas atividades laborais. Essa dor crônica e debilitante costuma ser acompanhada de alterações no sono, na memória e no humor, o que agrega mais desafios à rotina de trabalho.

O entendimento da fibromialgia e suas implicações é fundamental não só para adequação do tratamento, mas também para decidir sobre questões como a aposentadoria por fibromialgia. A incapacidade de trabalhar pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e no bem-estar mental, resultando em depressão e ansiedade. Dessa forma, o paciente diagnosticado com fibromialgia deve buscar assessoria legal para entender seus direitos e garantir a melhor qualidade de vida possível.

Aposentadoria por invalidez: como funciona?

A aposentadoria por invalidez orienta-se para aqueles que, em decorrência de uma doença ou acidente, ficam permanentemente incapazes de exercer qualquer atividade laboral. A fibromialgia, por ser uma doença que provoca intensa dor crônica e debilitante, pode ser um desses casos, levando à necessidade da aposentadoria por fibromialgia. É importante ressaltar que a aposentadoria por invalidez não é autorizada apenas pelo diagnóstico, mas pela comprovação da incapacidade de trabalho.

Ou seja, o paciente e/ou o médico precisam demonstrar que os sintomas da fibromialgia são intensos e persistentes a ponto de impedir a realização das atividades trabalhistas. A aposentadoria por fibromialgia é, apesar de estar inserida no contexto da aposentadoria por invalidez, um caso específico. Ela é concedida mediante comprovação médica da doença e da incapacidade do trabalho derivada desta condição.

Exames, laudos e avaliações médicas são requeridos na apresentação do pedido ao INSS. O valor do benefício varia de acordo com as contribuições feitas pelo indivíduo ao longo de sua vida laboral. Uma vez concedida, a aposentadoria pode ser revisada periodicamente pelo INSS, para certificar que a situação de incapacidade persiste – conhecido como reavaliação periódica. Portanto, o processo para a aposentadoria por fibromialgia, embora possa ser desafiador, é um direito do portador desta condição que o impede de trabalhar.

Aposentadoria por invalidez para pessoa com espondilite anquilosante

A fibromialgia como motivo para a aposentadoria por invalidez

A fibromialgia, como visto, é uma condição que pode afetar profundamente a qualidade de vida das pessoas a ponto de inviabilizar a manutenção de uma rotina de trabalho, o que pode levar à aposentadoria por invalidez. As dores constantes e a fadiga podem tornar-se tão intensas que interfiram de forma significativa na condição de trabalhar, impactando de forma direta na produtividade e absenteísmo do trabalhador.

A aposentadoria por invalidez é, de fato, uma alternativa para esses indivíduos. No entanto, importante ressaltar que, como em qualquer processo de aposentadoria por invalidez, é necessário passar por perícia médica do INSS para comprovação do grau de incapacidade do segurado. Apesar disso, a aposentadoria por fibromialgia ainda é um tema delicado, pois, por se tratar de uma doença que não possui marcadores patológicos objetivos e claros, pode-se tornar um desafio para o diagnóstico inequívoco por parte dos médicos peritos, o que pode gerar entraves no processo.

Direitos e benefícios fornecidos pelo INSS para quem tem fibromialgia

Nesse contexto, a aposentadoria por fibromialgia é um dos benefícios disponibilizados pelo INSS. Por ser uma doença crônica que pode incapacitar o trabalhador para o exercício regular de suas atividades trabalhistas, esse indivíduo pode ser considerado como pessoa com deficiência, conforme a lei brasileira, e, portanto, ter direito à aposentadoria por invalidez.

Vale destacar que o trabalhador deve passar pelas avaliações médicas e periciais do INSS, considerando que a concessão de benefícios também se baseia em critérios técnicos como incapacidade laboral, agravamento dos sintomas e comprometimento físico. No caso da aposentadoria por fibromialgia, será necessário comprovar a existência da doença e a incapacidade gerada por ela através de um laudo médico, a ser analisado durante a perícia do INSS, além de ter feito ao menos 12 contribuições ao instituto.

O INSS, também contempla outros direitos para quem é diagnosticado com essa doença. Existe o Auxílio-Doença, que pode ser solicitado por aqueles que estão incapacitados temporariamente para o trabalho, seja ele formal ou informal. E para aqueles que necessitam do acompanhamento permanente de outra pessoa, também há a possibilidade de o paciente requerer o acréscimo de 25% no valor de sua aposentadoria, de acordo com a Lei 8.213/91.

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Assim, com base em tudo o que foi visto, atente-se sempre à informação oficial, seja por meio do site do INSS ou outros canais do governo que tratam desse assunto. Não hesite em buscar ajuda profissional para garantir que todos os seus direitos sejam atendidos e que você esteja recebendo todos os benefícios aos quais tem direito.

E, por fim, lembre-se: o direito ao benefício previdenciário é seu. Portanto, exercê-lo significa tomar medidas proativas no que diz respeito à sua segurança e ao seu futuro financeiros. Continue se atualizando sobre as políticas do INSS e encoraje outros a fazerem o mesmo. Seu futuro depende das ações que você toma hoje. E que tal deixar um profissional especialista no assunto analisar junto com você cada detalhe da sua realidade e ver as melhores formas de correr atrás do seu direito?

Entre em contato com o nosso time agora mesmo e seja orientado das melhores práticas a serem feitas no seu caso em específico.

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