Não tem algo mais frustrante do que buscar atendimento com um profissional credenciado do plano de saúde e descobrir falhas no suporte oferecido.
Seja por um procedimento negado, uma cobrança indevida ou até mesmo a falta de informação clara sobre os serviços cobertos.
Esses problemas, muitas vezes negligenciados, podem trazer prejuízos financeiros e emocionais para os usuários.
Neste artigo, vamos abordar as 10 falhas de credenciados e planos de saúde mais comuns, destacando como essas situações podem gerar direito a indenizações.
Continue lendo e confira!
Falhas de credenciados e planos de saúde: Saiba identificar práticas abusivas e exigir seus direitos
Infelizmente, práticas abusivas ao buscar atendimento de saúde são bastante frequentes.
Essas práticas, resultado de falhas de credenciados e planos de saúde, violam a legislação vigente e podem comprometer a saúde e o bem-estar do paciente, gerando danos morais e materiais.
Além disso, é importante ficar atento a comportamentos inadequados, como a recusa em fornecer atestados médicos necessários ou a falta de clareza nas informações sobre procedimentos e coberturas, que podem colocar o beneficiário em uma posição vulnerável.
Ao identificar qualquer irregularidade, é fundamental reunir documentos, como contratos, relatórios médicos e comunicados da operadora a fim de buscar orientação jurídica.
10 falhas de credenciados e planos de saúde que podem custar caro
A relação entre beneficiários, planos de saúde e prestadores de serviço nem sempre é tranquila. Diversas falhas podem ocorrer, gerando transtornos e até mesmo danos aos usuários.
Para tanto, listamos10 falhas comuns de credenciados e de planos de saúde que podem gerar indenização nessas situações. Acompanhe!
1. Negativa de cobertura para procedimentos cobertos pelo plano
A negativa de cobertura para procedimentos que estão claramente previstos no contrato é uma das falhas no planos de saúde mais recorrentes e frustrantes para os beneficiários.
Essa prática viola o Código de Defesa do Consumidor e pode comprometer a saúde do paciente, que muitas vezes precisa recorrer à Justiça para garantir o atendimento.
2. Demora excessiva na autorização de procedimentos
A autorização tardia de procedimentos pode comprometer a saúde do paciente, especialmente em situações urgentes, onde cada minuto é vital para o sucesso do tratamento.
Além de causar ansiedade e insegurança, esse tipo de atraso muitas vezes contraria as normas regulatórias que obrigam agilidade na liberação de exames e terapias essenciais.
3. Descredenciamento de profissionais e hospitais sem aviso prévio
O repentino descredenciamento de profissionais e hospitais priva os beneficiários dos serviços contratados, causando insegurança justamente nos momentos mais críticos.
Essa prática pode dificultar tratamentos em andamento e forçar o paciente a buscar alternativas mais caras ou menos convenientes.
A falta de transparência e comunicação fere o direito do consumidor e pode ser motivo para indenizações, especialmente quando causa prejuízos à saúde ou à rotina do usuário.
4. Reajuste abusivo das mensalidades
Muitas vezes o reajuste abusivo das mensalidades sem transparência ou justificativa plausível, ultrapassa os limites permitidos por lei.
Essa prática pode dificultar o acesso dos usuários ao serviço contratado, especialmente em planos coletivos ou individuais.
Quando o reajuste é ilegal ou desproporcional, o consumidor pode buscar a revisão judicial e até a reparação por danos financeiros ou morais causados pela conduta abusiva.
5. Falta de médicos especialistas na rede credenciada
Quando não há profissionais adequados para atender a necessidades específicas, como cardiologistas, ortopedistas ou dermatologistas, por exemplo, o beneficiário é forçado a buscar alternativas fora da rede, gerando custos adicionais ou atrasos no diagnóstico.
Essas falhas no plano de saúde comprometem o cuidado, geram frustração e insegurança para os usuários.
6. Exigência de prévia autorização para procedimentos de urgência e emergência
Quando um beneficiário necessita de atendimento imediato, a demora na autorização pode resultar em danos irreversíveis, tornando o processo burocrático um obstáculo ao bem-estar.
Além disso, essa prática viola as obrigações contratuais, que devem garantir cobertura sem restrições em situações emergenciais.
As falhas nos planos de saúde, nesse caso, demonstram a falta de respeito ao direito à saúde e ao tratamento imediato em casos de urgência.
7. Limitação no número de consultas e exames
Limitar o número de consultas e exames pode ser uma das falhas mais prejudiciais nos planos de saúde, visto que interfere diretamente no acompanhamento adequado do paciente.
Muitas vezes, essa restrição é imposta sem uma justificativa clínica sólida, comprometendo o diagnóstico e o tratamento.
Além disso, podem agravar a saúde do beneficiário ao impedir que ele tenha acesso a exames periódicos ou consultas essenciais.
8. Exclusão de doenças preexistentes do contrato
A limitação de cobertura para doenças preexistentes é uma das práticas mais recorrentes nos planos de saúde, manifestando-se quando a operadora nega tratamentos para condições diagnosticadas antes da adesão.
Embora a legislação permita a exclusão temporária dessas doenças durante o período de carência, a falha ocorre quando a cobertura é negada sem justificativa legal ou quando o prazo de carência é indevidamente prorrogado.
9. Cobrança indevida de valores
A cobrança indevida de valores ocorre quando são exigidos pagamentos por serviços que deveriam ser cobertos pelo plano ou por taxas adicionais não previstas no contrato.
Além disso, muitas vezes, os pacientes enfrentam dificuldades em identificar essas cobranças devido à falta de clareza nas faturas.
Tais falhas no plano de saúde prejudicam financeiramente o beneficiário e comprometem a confiança entre o cliente e a operadora.
10. Negação de cobertura para medicamentos prescritos pelo médico
A recusa de cobertura para medicamentos prescritos por médicos é uma prática comum, em que operadoras negam tratamentos essenciais recomendados por especialistas, justificando com restrições contratuais ou ausência de autorização.
Essa prática coloca os beneficiários em uma situação difícil, comprometendo o sucesso do tratamento e, em casos extremos, a saúde do paciente.
Ao negar a cobertura de medicamentos, o plano de saúde viola o direito do beneficiário à assistência adequada, o que pode gerar direitos a indenização.
Direitos do consumidor: Como se proteger contra falhas em planos de saúde e credenciados?
Os direitos do consumidor frente a planos de saúde e credenciados são protegidos por diversas legislações, com destaque para a Lei nº 9.656/98, que regula os planos e seguros de saúde, e o Código de Defesa do Consumidor (CDC).
De acordo com essas normas, os beneficiários têm direito a cobertura completa dos serviços contratados, incluindo exames, consultas, cirurgias e medicamentos prescritos, sem que possam ser negados sem justificativa plausível.
Falhas nos planos de saúde, como a negativa indevida de cobertura ou a prestação de serviços inadequados, podem gerar direito a reparação por danos materiais e morais, além de configurar práticas abusivas.
É essencial que, em caso de problemas com planos de saúde ou credenciados, o consumidor busque a orientação de um advogado especializado, para garantir que seus direitos sejam respeitados e que as falhas sejam corrigidas de forma adequada.
Além disso, reunir toda a documentação necessária, como contratos, registros de atendimentos, laudos médicos e comunicações com o plano, é fundamental para o sucesso de uma eventual ação judicial.
A orientação jurídica correta e a preparação adequada do processo podem assegurar uma solução justa e rápida para o beneficiário. Portanto, entenda agora mesmo como proceder em caso de negativa de cobertura no plano de saúde.