Se você já sentiu formigamento persistente nas mãos, acompanhado de dores e dificuldade para realizar tarefas simples no trabalho, podem ser sintomas da síndrome do túnel do carpo, uma condição que afeta muitos trabalhadores, especialmente aqueles que realizam movimentos repetitivos.
Nesse cenário, é importante buscar um diagnóstico detalhado, visto que esse estado geralmente prejudica a capacidade de trabalhar.
Neste artigo, vamos abordar como garantir seus direitos durante a perícia do INSS ao lidar com a síndrome do túnel do carpo, bem como documentos necessários para solicitação do benefício.
Continue lendo e confira!
O que é a síndrome do túnel do carpo?
A síndrome do túnel do carpo é uma condição que afeta o nervo mediano, responsável pela sensibilidade e movimento de partes da mão.
Esse nervo passa por um canal estreito no punho, chamado de túnel do carpo, e, quando comprimido, pode causar dor, formigamento e fraqueza na mão e nos dedos.
Essa compressão geralmente é resultado de movimentos repetitivos, lesões ou até mesmo doenças como a artrite.
Muitas vezes, os trabalhadores que sofrem dessa condição precisam passar por uma perícia do INSS para comprovar a gravidade do problema e assegurar o direito aos benefícios.
Durante o processo de avaliação médica, é essencial que o paciente saiba explicar os sintomas que sente e tenha relatórios médicos detalhados que comprovem a ligação entre a síndrome e as atividades laborais.
Nesse cenário, a perícia do INSS avalia a capacidade do indivíduo para continuar trabalhando e, dependendo do grau de incapacidade, pode resultar na concessão de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez.
Por isso, é fundamental estar bem preparado e informado para garantir que seus direitos sejam devidamente reconhecidos.
Quais são os exames necessários para o diagnóstico?
Para diagnosticar a síndrome do túnel do carpo, é necessário realizar uma série de exames clínicos e de imagem que ajudam a confirmar a compressão do nervo mediano no punho.
O médico geralmente começa com um exame físico, verificando a sensibilidade e a força dos músculos da mão, além de testar movimentos específicos que possam desencadear os sintomas.
Entre os exames complementares, a eletroneuromiografia é um dos mais comuns, pois avalia a condução nervosa e a atividade elétrica dos músculos, sendo essencial para determinar o grau de comprometimento do nervo.
Esses resultados são fundamentais, especialmente quando o paciente precisa passar por uma perícia do INSS, onde é necessário comprovar a extensão da incapacidade para o trabalho.
Além da eletroneuromiografia, exames de imagem como a ultrassonografia ou a ressonância magnética podem ser solicitados para visualizar a estrutura do túnel do carpo e detectar a presença de inflamação ou outras alterações.
Esses exames ajudam a complementar o diagnóstico e a fornecer uma visão mais detalhada do quadro clínico.
Portanto, quando o trabalhador precisa recorrer a uma perícia do INSS para obter benefícios, a apresentação desses laudos e exames é essencial, visto que demonstram de forma objetiva o impacto da síndrome na capacidade funcional do trabalhador, contribuindo para uma avaliação mais precisa e justa.
Documentação necessária para a perícia do INSS
Como vimos, a perícia do INSS é fundamental, visto que é por meio dela que se avalia de forma objetiva a capacidade do trabalhador para desempenhar suas funções após o diagnóstico de uma condição de saúde, como a síndrome do túnel do carpo, por exemplo.
Nesse sentido, para recorrer aos benefícios do INSS, é necessário apresentar uma série de documentos que comprovem a situação de saúde do requerente e sua elegibilidade para o benefício.
Veja os documentos necessários:
1. Documentos pessoais
- Documento de identidade: Pode ser o RG, carteira de motorista ou outro documento oficial com foto que comprove a identidade do solicitante.
- Cadastro de Pessoa Física (CPF): Documento que confirma a inscrição do cidadão na Receita Federal.
- Comprovante de residência: Documento recente, como uma conta de luz ou água, que comprove o endereço atual do requerente.
2. Documentação médica
- Relatórios médicos: Laudos e relatórios detalhados que descrevem o diagnóstico, o tratamento realizado e a evolução do quadro clínico, incluindo exames e resultados.
- Atestados de saúde: Atestados de médicos que confirmem a incapacidade para o trabalho, a gravidade da condição e a recomendação de afastamento ou tratamento.
3. Documentos trabalhistas
- Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS): Para comprovar o vínculo empregatício e o tempo de serviço.
- Contracheques (holerite): Comprovantes de pagamento dos últimos meses para verificar a situação financeira e os valores das contribuições ao INSS.
4. Documentos relacionados ao benefício
- Requerimento de benefício: Formulário preenchido solicitando o benefício, que pode ser obtido e preenchido através do site ou nas agências do INSS.
- Número de inscrição do INSS: Se o requerente já for contribuinte, deve informar o número de inscrição no INSS.
5. Outros documentos
- Documentos de entrada: Dependendo do tipo de benefício, pode ser necessário apresentar documentos adicionais, como o resultado de exames específicos ou a decisão de perícia anterior.
Vale ressaltar que outros documentos poderão ser solicitados. Esses comprovantes são essenciais para que o INSS possa avaliar o pedido de forma adequada e garantir que o beneficiário receba o suporte necessário conforme suas condições de saúde e situação laboral.
Por que ter um acompanhamento jurídico especializado?
Ter assistência jurídica especializada, como da Gutemberg Amorim, traz vantagens significativas ao lidar com questões de saúde.
Nossos advogados previdenciários garantem que todos os documentos e evidências necessárias sejam apresentados de forma adequada, aumentando as chances de sucesso na obtenção dos benefícios desejados.
Além disso, a orientação especializada é fundamental durante a perícia do INSS, onde a precisão e a clareza na apresentação dos dados podem determinar a concessão ou não do benefício.
Durante o processo de avaliação, podemos auxiliar na interpretação e na reunião de toda a documentação médica e trabalhista necessária, além de fornecer suporte durante a perícia do INSS, assegurando que todas as informações sejam apresentadas de forma convincente e completa.
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