É a forma de encerramento do contrato em que o empregado pede o fim do vínculo por culpa do empregador, mantendo os mesmos direitos de uma demissão sem justa causa.

Algumas situações comuns são: atraso ou não pagamento de salários, assédio moral, sobrecarga de trabalho, exigência de atividades ilegais, condições insalubres sem proteção adequada ou tratamento desrespeitoso por parte do empregador.

Depende do caso. Em algumas situações o trabalhador pode se afastar imediatamente, mas o ideal é obter orientação jurídica para não correr riscos.

Ambientes insalubres expõem o trabalhador a agentes nocivos (como ruídos excessivos, calor, produtos químicos, entre outros) acima dos limites legais. É necessário laudo técnico para comprovar.

Insalubridade envolve risco à saúde (ex.: exposição a agentes nocivos), enquanto periculosidade está relacionada ao risco de vida (ex.: trabalho com inflamáveis, explosivos ou energia elétrica).

A prova geralmente é feita por meio de laudos técnicos elaborados por engenheiros ou peritos em segurança do trabalho. Também é importante reunir fotos, documentos e testemunhas.

Se os equipamentos não eliminarem totalmente os riscos, o adicional pode continuar sendo devido. Cada caso deve ser avaliado individualmente.

Registros de ponto, conversas em aplicativos, e-mails, testemunhas e até câmeras podem ser usados como prova. O ideal é reunir o máximo de evidências possível.

É possível entrar com uma ação trabalhista para cobrar as horas extras, com todos os reflexos legais (férias, 13º, FGTS etc.). O apoio jurídico é essencial para calcular corretamente os valores.

Sim. A exigência habitual de horas extras não pagas é uma das hipóteses que podem justificar a rescisão indireta do contrato de trabalho.