Entenda por que planos de saúde negam cirurgias bariátricas ou reparadoras e como agir com base nos critérios da ANS.
Você fez todos os exames, passou por avaliações médicas, recebeu a indicação profissional e, ainda assim, o plano de saúde negou sua cirurgia bariátrica ou reparadora?
Essa é uma situação recorrente — e muitas vezes indevida.
Neste artigo, você vai entender:
Quais são os critérios da ANS que regulam a cirurgia bariátrica e suas reparadoras
Quando a negativa do plano pode ser considerada abusiva
E como agir de forma estratégica e segura para garantir seu direito ao procedimento
🧠 Por que planos de saúde negam cirurgias bariátricas e reparadoras?
As principais alegações utilizadas pelos planos para negar o procedimento são:
Cirurgia Bariátrica
O paciente não preenche todos os requisitos da Diretriz de Utilização (DUT) da ANS
Alegação de que faltam laudos ou tempo mínimo de tratamento clínico
Negativa baseada em suposta contraindicação médica genérica
Cirurgia Reparadora Pós-Bariátrica
Alegação de caráter estético, e não funcional
Falta de comprovação de prejuízo à saúde (como infecções ou dores)
Ausência de critérios documentais exigidos no contrato
Essas negativas precisam ser confrontadas com a documentação médica adequada e com base nas normas da própria ANS.
📚 O que diz a ANS sobre cirurgia bariátrica?
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) regulamenta a cobertura da cirurgia bariátrica por meio da Diretriz de Utilização (DUT), prevista no Rol de Procedimentos obrigatórios.
De acordo com a ANS, para a cirurgia ser coberta, o paciente deve cumprir requisitos como:
Ter IMC ≥ 40 ou IMC ≥ 35 com comorbidades
Ter tentado tratamento clínico supervisionado por pelo menos 2 anos
Ter acompanhamento com equipe multiprofissional (médico, nutricionista, psicólogo)
📌 Importante: Se esses critérios estiverem preenchidos e documentados, o plano de saúde deve autorizar a cirurgia.
Para mais detalhes, leia o artigo:
👉 Cirurgia Bariátrica e Planos de Saúde: O Que Fazer em Caso de Negativa?
🩺 E quanto às cirurgias reparadoras pós-bariátrica?
Cirurgias como abdominoplastia, mamoplastia ou dermolipectomia podem ser funcionais, e não apenas estéticas. Se houver laudo médico que comprove prejuízo à saúde física (como dermatites, hérnias, infecções recorrentes ou limitação funcional), o plano deve analisar com base na finalidade terapêutica.
Para entender melhor, acesse:
👉 Plano de saúde negou a cirurgia reparadora? Saiba como agir!
✅ O que fazer se a cirurgia foi negada?
Se você recebeu uma negativa, siga estes passos:
Solicite a negativa por escrito, com justificativa detalhada
Reúna toda a documentação médica, incluindo:
Laudo com CID
Indicação cirúrgica fundamentada
Relatórios de especialistas (nutricionista, psicólogo, cirurgião)
Verifique se preenche os requisitos da DUT
Busque orientação jurídica especializada
Considere entrar com ação judicial com pedido de liminar, em casos de urgência
Para saber mais sobre como recorrer, leia:
👉 Negativa de Cirurgia Bariátrica: Como Recorrer e Garantir Seu Direito
🗂 Checklist para garantir sua cirurgia:
📄 Laudo médico com indicação cirúrgica clara
📑 Relatório da equipe multiprofissional
📋 Histórico de tratamento clínico prévio
✉️ Negativa formal do plano
🧾 Cópia do contrato ou cartão do plano
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❓ Perguntas Frequentes (FAQ)
1. Toda cirurgia reparadora é estética?
Não. Se houver comprovação médica de que ela é necessária para a saúde, ela deixa de ser estética e passa a ser funcional.
2. A ANS obriga o plano a cobrir cirurgia bariátrica?
Sim, desde que os requisitos da DUT estejam preenchidos. A cirurgia está no Rol de Procedimentos obrigatórios.
3. É possível conseguir liminar para cirurgia negada?
Sim, especialmente quando há urgência médica ou risco de agravamento.
4. A negativa pode ser contestada mesmo fora da rede credenciada?
Sim. Em alguns casos, inclusive, o reembolso é possível se não houver profissional disponível.
5. Em quanto tempo a Justiça decide nesses casos?
Liminares costumam sair em poucos dias, desde que a documentação esteja bem organizada.
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