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Negativas de Planos de Saúde: Internações, Medicamentos e Cirurgias de Alto Custo – Seus Direitos e Exceções

Negativas de Planos de Saúde Internacionais, Medicamentos e Cirurgias de Alto Custo – Seus Direitos e Exceções

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Índice

Objetivo do Artigo

Explicar os direitos dos consumidores em relação às negativas de planos de saúde, destacando as questões legais e fundamentos jurídicos em casos de internações, medicamentos de alto custo e cirurgias essenciais. O artigo também abordará como o papel da ANS e situações que impactam essas questões, além da importância de um advogado especializado.

Público-Alvo

Consumidores de planos de saúde que enfrentam negativas de cobertura, familiares de pacientes em situação crítica e específica em entender seus direitos no setor da saúde.

1. Introdução

As negativas de planos de saúde representam uma barreira grave para quem busca tratamento médico essencial. Internações emergenciais, medicamentos de alto custo e cirurgias permitidas são frequentemente recusadas sob justificativas como carência contratual ou exclusão do Rol da ANS . Neste artigo, explicaremos as principais questões legais que garantem o acesso ao tratamento, com base nos artigos 12, inciso V, e 35-C da Lei de Planos de Saúde , além do Tema 106 do STJ .

2. O Problema

Muitas pessoas são questionadas por negativas de cobertura em momentos críticos, como:

  • Internacionais em casos de emergência;
  • Medicamentos de alto custo para doenças raras ou graves;
  • Cirurgias imprescindíveis para evitar sequelas ou agravamento da enfermidade.

Essas negativas trazem impactos devastadores: atrasos no tratamento, custos elevados e riscos à vida do paciente. Infelizmente, as justificativas usadas pelas operadoras frequentemente ignoram as propostas previstas na lei ou na consolidação.

3. Direitos e Fundação Jurídica

3.1. Internações e Carências – Exceções do Art. 12, Inciso V, e Art. 35-C

A Lei dos Planos de Saúde prevê que a carência máxima para cobertura de urgência e emergência é de 24 horas, conforme o artigo 12, inciso V. Em situações de risco imediato de vida ou danos irreparáveis ​​à saúde, o plano não pode recusar a cobertura da internacionalização , mesmo durante o período de carência.

O artigo 35-C reforça que a cobertura de urgência/emergência é obrigatória em todas as situações, desde que a doença esteja prevista no contrato.

3.2. Medicamentos de Alto Custo

Os planos de saúde frequentemente negam medicamentos de alto custo, alegando exclusão contratual ou ausência no rol da ANS. Contudo, essas recusas são ilegais em situações como:

  • Falha terapêutica : Quando tratamentos convencionais não são eficazes;
  • Risco de morte ou agravamento : Quando a ausência do medicamento compromete a vida do paciente;
  • Descoberta de diagnóstico : Casos de doenças graves identificadas tardiamente.

A revisão é clara: medicamentos prescritos por médicos devem ser fornecidos, independentemente do custo ou da inclusão no Rol da ANS . O Tema 106 do STJ estabelece que o papel é exemplificativo , ou seja, o plano deve cobrir tratamentos fora do papel se comprovada a necessidade médica.

3.3. Cirurgias de Alto Custo

Negativas para cirurgias essenciais, especialmente em casos de urgência, também são frequentes. Contudo, a lei garante cobertura nos seguintes casos:

  • Risco de sequelas permanentes : Procedimentos que evitam danos irreversíveis à saúde;
  • Agravamento da enfermidade : Situações em que a demora no tratamento podem piorar o quadro clínico.

Assim como nos medicamentos, o plano é obrigado a cobrir cirurgias essenciais, mesmo se fora do rol, desde que exista prescrição médica.

3.4. Rol da ANS e Tema 106 do STJ

O Rol da ANS é uma lista de procedimentos mínimos obrigatórios. O Tema 106 do STJ reafirma que esta lista é exemplificativa, permitindo a inclusão de tratamentos não previstos se fores essenciais para o paciente. Essa tese protege o direito do consumidor em casos de negativa arbitrária.

3.5. PCDP – Princípios da Confiança e Dignidade do Paciente

O PCDP reforça a relação de confiança entre o consumidor e o plano de saúde, garantindo que o paciente tenha acesso a tratamentos dignos e adequados. Negativas de cobertura violam esses princípios, justificando ações judiciais.

4. Soluções

Se você fez uma negativa de cobertura, siga os seguintes passos:

  1. Reúna a documentação : Solicite uma negativa por escrito e guarde os elogios médicos que comprovem a necessidade do tratamento.
  2. Procure um advogado especializado : Ele analisará seu caso e poderá ingressar com uma ação judicial.
  3. Solicitar liminares em casos urgentes : A Justiça pode determinar, em caráter emergencial, que o plano cobre o tratamento.

5. Benefícios de Agir Agora

Ao buscar ajuda jurídica imediatamente, você pode:

  • Garantir o acesso rápido ao tratamento necessário;
  • Evitar sequelas ou agravamento de sua condição de saúde;
  • Reivindicar indenização por danos morais e materiais causados ​​pela negativa.

6. Como o Escritório Pode Ajudar

Nosso escritório é especializado em direito à saúde, com ampla experiência em ações contra negativas de planos. Contamos com uma equipe preparada para analisar seu caso e buscar uma solução mais rápida e eficiente. Entre em contato para uma avaliação gratuita e proteja seus direitos!

7. Conclusão

Negativas de planos de saúde não apenas desrespeitam a legislação, mas também colocam em risco a vida e a dignidade dos pacientes. Conheça seus direitos e busque orientação jurídica para garantir o acesso ao tratamento necessário.

Entre em contato agora mesmo para uma avaliação personalizada!

Perguntas Frequentes

  1. O plano pode negar internação de emergência por carência?
    Não. Internações de urgência são obrigatórias após 24 horas de carência.
  2. Meu plano negou um medicamento caro. O que posso fazer?
    Reúna a prescrição médica e procure um advogado para ingressar com uma ação judicial.
  3. Cirurgias caras precisam estar no rol da ANS?
    Não necessariamente. O STJ considera o papel exemplificativo, permitindo cobertura para procedimentos essenciais.
  4. Posso pedir indenização por danos morais?
    Sim. Injustas de cobertura negativas podem causar transtornos graves, justificando indenização.
  5. Como um advogado especializado pode me ajudar?
    Ele se identifica como transparente, organiza os documentos e busca decisões rápidas, especialmente em casos urgentes.

 

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